sexta-feira, novembro 05, 2010

Via Natureza: Construções Modernas ou Alternativas?








O canto do joão-de-barro.
E a pergunta que não quer calar é: Por que alguns pássaros, como por exemplo, o joão-de-barro, preferem atualmente fazer seus ninhos em postes?

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terça-feira, novembro 02, 2010

Via Vida: Agapanto-azul


Finados com o azul do agapanto. Vida no infinito azulado, vida além-vida, vida Vida

As pedras da vida se transformam em flores; flores sublimes, que olham  para o alto, porque no alto estão...  

Agapantos azuis enfeitando jardins... Saudades... 

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quarta-feira, outubro 27, 2010

Via Olhando o Céu: Poluição Visual





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segunda-feira, outubro 25, 2010

Via Verde: A Beleza Amarela do Guapuruvu


Em Brasília há pessoas de diferentes regiões do Brasil. Talvez por isto haja também árvores vindas de vários estados, como o guapuruvu. Natural da Mata Atlântica,* podemos ver essa beleza de flores amarelas contribuindo para uma maior diversidade da flora da capital candanga. Algum carioca - há muitos cariocas em Brasília - deve ter trazido em sua bagagem algumas sementes, para não perder de vista essa belezura que fica nua no inverno - totalmente sem folhas - mas se enfeita toda na primavera.  





Guapuruvu, guarapuvu, birosca, ficheira, pau-de-vintém, pataqueira e muitos outros nomes populares (Schizolobium parahybae). Família das fabáceas (ou leguminosas). É originária da Floresta Atlântica. De crescimento rápido, pode atingir, em pouco tempo, 30 metros de altura. Sua madeira é macia, por isto muito utilizada em artesanato e na fabricação de canoas. Perde as folhas no inverno e floresce na primavera. Suas lindas flores amarelas atraem abelhas. Tem tronco alto e reto, com uma copa rala. É muito usada em paisagismos de praças e parques. As árvores das fotos estão em um condomínio de Brasília. 

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*A Mata Atlântica ocupa totalmente três estados: Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Ocupa também 98% do Paraná, bem como pequenas porções de onze unidades da federação. Vejam os seis biomas do Brasil no mapa abaixo (mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 


Mapa de Biomas do Brasil da Série "Mapas Murais" do IBGE (http://www.ibge.gov.br/)


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segunda-feira, outubro 18, 2010

Via Verde: Rabo-de-gato




Rabo-de-gato, acalifa, acalifa-rasteira (Acalypha reptans). Família das Euforbiáceas. Possui flores vermelhas alongadas e macias como rabos de gato, daí seu nome popular. Canteiros ou jardineiras forradas com essa planta rasteira ficam muito bonitos e alegres. Pode ser uma boa substituta para forrações com pedrinhas. Há um arbusto com 'rabos de gato' gigantes, da mesma família, também chamado rabo-de-gato ou rabo-de-gato-vermelho ou acalifa-macarrão (Acalypha hispida). Por enquanto vamos deixando fotos apenas da primeira, que é uma herbácea que atinge só até 20 centímetros de comprimento.

Existe uma samambaia, a samambia-paulista, que é conhecida pelo nome de rabo-de-gato por seu formato um pouco arredondado nas pontas (Nephrolepis pectinata). Uma outra planta conhecida como rabo-de-gato, ou rabo-de-raposa, é da família das amarantáceas (Amaranthus caudatus).


Que tal forrar uma jardineira ou um canteiro com as vermelhinhas 'rabo-de-gato'? Mais charme? Plante um, dois ou três pequenos arbustos no meio ou nas laterais de seu canteiro. Bom divertimento!

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terça-feira, outubro 12, 2010

Via Natureza: Dia das Crianças com Patinhos, Galinhas d'Angola e com A Galinha D'Angola de Vinícius de Moraes

1- Charmosos Patinhos

Água... E com uma bica assim, tem coisa melhor? Ah! Estou rindo à toa!  

Nado...

Com meu filhote me divirto...

Depois de um banho super refrescante, nada melhor que encontrar os amigos... 

Nas sombras das árvores...

Depois, uma sonequinha...

Mais uma nadadinha... Como está quente! Ainda bem que tem esse lago para uma refrescada geral... 

E para praticar meu esporte favorito. Você também gosta de nadar?

 O Pato 
Vinícius de Moraes

"Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!
Quén! Quen! Quén! Quen!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há

O Pato pateta..."




Nadando, nadando, me vejo refletido nessas águas tranquilas... Espelho, espelho meu, há no mundo patinho mais charmoso do que eu?

2- A Galinha D'Angola de Vinícius de Moraes


A Galinha d' Angola

Vinicius de Moraes

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola

Ela vende confusão
E compra briga
Gosta muito de fofoca
E adora intriga
Fala tanto
Que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando
Que está fraca

Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!

Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola

Come tanto
Até ter dor de barriga
Ela é uma bagunceira
De uma figa
Quando choca, cocoroca
Come milho e come caca
E vive reclamando
Que está fraca

Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!

3- Galinhas d'angola





Feliz Dia das Crianças!

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Fotos das galinhas d'angola e dos patos feitas em uma chácara nas proximidades de Goiânia.

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quinta-feira, outubro 07, 2010

Via Natureza: Sintonia







E você, está em sintonia com a natureza?

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segunda-feira, outubro 04, 2010

Via Verde: Brinco-de-princesa





Brinco-de-princesa, lágrima, fúcsia (Fuchsia triphylla e Fuchsia hybrida).  As flores das fotos são híbridas. Família das onográceas. Planta originária da América do Sul e América do Norte. Aqui no Brasil é vista em muitos estados, mas ela gosta mesmo é de lugares de clima ameno ou frio, por isto bastante cultivada no sul. É a flor símbolo do Rio Grande do Sul. Sua propagação é feita por sementes ou galhos da planta. Há uma gama variada de cores, do vermelho ao branco, passando pelo rosa, azul e violeta; podemos encontrar cores diferentes em uma mesma planta, porém sem mesclagens. Por ser pendente, fica muito bem em vasos suspensos.


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segunda-feira, setembro 27, 2010

Via Verde: Margarida-das-pedras





Margarida-das-pedras (Brachycome multifida). Família das asteráceas (ou compostas). Mimosa margarida originária do país dos cangurus, Austrália (Oceania). Gosta de sol pleno e de clima tropical, por isto tão bem adaptada ao Brasil. Sua propagação é bem fácil: pode ser através de sementes, divisão de touceiras ou até mesmo pela divisão da própria planta. Suas folhas são permanentes e as flores aparecem durante quase o ano todo ou, em certas regiões, durante todo o ano. Têm entre 15 e 30 centímetros de altura.  

Pesquisando sobre o país de origem desta planta, descobri um filme que, pela sinopse, fiquei com vontade de ver. O filme é Austrália, com Nicole Kidman. É realmente um bom filme?

Um bom início de semana!

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segunda-feira, setembro 20, 2010

Via Verde: Flor-canhota





Flor-canhota (Scaevola aemula). Família das goodeniáceas. É originária da Austrália. São flores lindas, diferentes e... canhotas. Isto devido ao seu formato. Têm cinco pétalas, todas agrupadas de um mesmo lado, parecendo  mãos. Ficam muito bem em vasos suspensos ou em jardineiras, mostrando suas flores brancas, azuis e lilases. Estas das fotos encontrei em uma floricultura. 

Uma florida semana! 

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sexta-feira, setembro 17, 2010

Via Viajando nos Sabores: Sete de Setembro com Panquecas da Patagônia

O 7 de setembro de minhas lembranças: Tenho boas lembranças das comemorações do dia da Independência do Brasil, em meus tempos de criança e de adolescente. Eram desfiles, dos colegiais e dos militares. Bem patrióticos. Participei de muitos. O que ficou marcado em minha memória foi o último que desfilei. Estudava no Instituto de Educação, em Goiânia. Estava terminando o segundo grau. Minha turma desfilou representando os Bandeirantes. Saímos de camiseta branca e bermuda cáqui, segurando uma imensa peneira dourada, como se estivéssemos peneirando algo. Representava o ouro que os bandeirantes retiraram das terras de Goiás, 'desbravando' os sertões!!!??? Fui escalada para sair bem na frente do 'pelotão'. Nossos fãs e namoradinhos, todos aborrescentes como nós, nos acompanharam do início ao fim. O desfile começou na Avenida Anhanguera, em frente ao Instituto, indo por essa avenida até a Avenida Goiás. Não me lembro se terminou por aí, na Praça dos Bandeirantes, ou se seguimos até o Palácio das Esmeraldas. Só me lembro que quando o tal desfile terminou, deixamos as peneiras caírem e ficamos como robôs, com os braços durinhos, durinhos, parecendo ainda estar segurando alguma peneira invisível. Olhando para a cara uns dos outros, disparamos a rir, como só os adolescentes sabem fazer.

O 7 de setembro deste ano: Acordei por volta das sete da manhã, ainda com a cabeça cheia das idiotices que ouvi na noite anterior, dos babacas candidatos a passar a mão no dinheiro de nossos impostos. Os sérios que me desculpem, mas com essa politicalha no ar, quem não se revolta? Minha família dormia, curtindo o último dia do feriadão. Tentei não fazer barulho para não acordar ninguém. Costumo dar uma bela volta entre as árvores de meu quintal, logo que me levanto. Mas essa seca nos deixa prequiçosos, sem querer muita coisa. Televisão? Rádio? Nem pensar. Pra continuar ouvindo o lero-lero? Arrumei a mesa para o café da manhã e fui ver as novidades de meus amigos blogueiros, coisa que não fazia há um tempão. Bingo! Na primeira visita encontrei uma receita que caiu como uma luva: Panquecas com acelga e molho branco, saídas do meio da Patagônia. Na geladeira ainda tinha meio maço de acelga, meu marido ama molho branco e minha filha se derrete por panquecas. Sim, era assim que iria passar esse sete de setembro: comendo panquecas cuja receita vinha de uma região natural, onde os costumes estão sendo preservados. Seria minha vingança. Nada de patriotismo, nada que possa me lembrar das falcatruas dos que foram por nós eleitos, nessa 'independência dos imundos' no país da imunidade - falo deste 7 de setembro, com candidatos berrando por toda parte, que isto fique claro. Sim, hoje não quero nada que possa me lembrar que em pleno 7 de setembro há candidatos gritando asneiras, como por exemplo, mudar a lei que condena menores infratores, diminuindo o limite de idade e assim condená-los severamente mais cedo. Será que esse, digamos, digníssimo, não percebe que tudo é uma questão de educação? Que o caminho está em se ter Escolas* e não em construir mais prisões?
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Conclusão: Votei no Lula todas as vezes que ele foi candidato à Presidência. Não me envergonho de dizer que era uma 'lulista' ferrenha. Já até briguei por ele, no tempo que seu adversário era o 'minha gente'. Aquele nunca me enganou.

O Lula fez um bom governo, principalmente para a população que realmente precisa. Mas, entre ficar em buracos quilométricos do pré-sal, sem estudos ambientais sérios que possam avaliar o impacto de uma obra com tais dimensões e olhar com mais atenção para nosso meio ambiente, prefiro de longe esta última opção. E aí está minha revolta. De um lado o Lula com sua afilhada e uma campanha milionária com, de quebra, 10 minutos e 38 segundos no Horário Eleitoral Gratuito e do outro a Marina Silva, com ótimas idéias mas com as mãos abanando e apenas um minuto e 23 segundos para falar.

É, que venham as panquecas da Patagônia, já que o ouro e as esmeraldas já se foram e ainda querem desestruturar nosso subsolo.

Encontrei a receita no blog de uma mocinha que deve ter mais ou menos a idade de minha filha. Ela se chama Elena. Elena sem H, como gosta de dizer. É paisagista, mas também ama culinária. Seus blogs: Colorindo a Paisagem e Nem só de caviar vive o homem.

"Panquecas de acelga"


Foto do blog 'Nem só de caviar vive o homem'
 
"Vi na TV quando Francis Mallman cozinhava ao ar livre, no meio da Patagônia, usando brasas, muitas brasas. O cachorro dele, como sempre, dormindo tranquila e confortavelmente acomodado numa bolsa com cobertores, hehehe. Dessa vez ele fez panquecas com cebolinha refogada incorporada na massa, recheadas de acelga com molho branco, regadas com molho de tomate e creme de leite fresco e gratinadas com parmesão num forno improvisado com duas frigideiras e mais brasas por todos os lados. Fiz minha versão caseira ontem, mas tenho certeza de que o ambiente, o frio e as brasas da Patagônia as deixam mais gostosas que as saídas do forno da casa da minha mãe. * Picar e refogar cebolinha na manteiga, reservar. Fazer a massa das panquecas e cozinhar (assar, fritar?) cada uma sobre uma parte dessa cebolinha - para facilitar e porque eu não tinha muita, incorporei a cebolinha à massa. Reservar.* Preparar molho branco com bastante noz moscada. Branquear as folhas de acelga, picar grosseiramente e incorporar no molho branco. Adicionar também cebolas picadas pequeno e refogadas em manteiga e azeite até ficarem transparentes. Acertar o sal e a pimenta.
* Rechear cada panqueca com a acelga, arrumar numa assadeira, cobrir com molho de tomate e creme de leite, polvilhar parmesão e levar tampado com alumínio ao forno até aquecer, logo destampar e esperar que o queijo gratine.

Cuidado para não se queimar! Vai bem com vinho tinto, num dia frio, no cenário do programa de TV ou frente a uma lareira, ou simplesmente no aconchego de casa, num frio dia chuvoso."


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O dia 7 de setembro deste ano não estava frio nem chuvoso. Estava, sim, quente e bem seco, um inverno bem brasileiro - desse Brasil do Cerrado - e, para piorar, seco também nos corações dos brasileiros, obrigados a ver e ouvir as asneirices dos que se acham conhecedores da verdade. 

Minha panqueca (da Patagônia?) - A receita e a foto da verdadeira panqueca estão aí em cima, dadas pela Elena em seu blog. A minha é apenas uma imitação barata. Afinal, é panqueca feita para este 7 de setembro. Aliás, panquecas, no plural, bastante, como o número de candidatos.   


A massa da panqueca ficou assim, bem cremosa.

As panquecas ficaram fininhas, tipo crepe. Sugestão: Para recheios cremosos, as panquecas devem ficar melhor mais espessas. O papel usado sob elas é um saquinho de padaria, desses para pão, utilizado do lado de dentro. O planeta agradece.


A apresentação para um 7 de setembro preguiçoso, com marteladas de candidatos na cabeça. Apesar da apresentação horrenda - não usei parmesão e sim queijo branco e só piquei os tomates, refogando-os ligeiramente, minhas panquecas ficaram de lamber os dedos. O molho branco com pitadas a mais de noz moscada combinou muito bem com a acelga. Na próxima vez capricho na apresentação.



Bon appétit e con(s)ciência na hora de votar.
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*Escolas com E maiúsculo: Veja em Educar É Preciso, post que escrevi em 26/07/08.

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Próximo post: Segunda-feira, dia 20, com Flor-canhota. Você conhece uma flor que só tem pétalas de um mesmo lado? Eu também não conhecia. Confira!

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