segunda-feira, abril 06, 2009

Via Verde: Trabalhando formas, cores e sombras

Folhas e Formas







sábado, abril 04, 2009

Via Amigos: Ilusões do Amanhã, de Alexandre Lemos, aluno da APAE


Recebemos, de uma amiga de grupo, Édna Coimbra, um lindo poema, escrito por um aluno da APAE. Estamos postando não apenas o poema, como os comentários de nossa amiga, que termina assim: "Se uma pessoa que encontra as barreiras que ele encontra acredita tanto no amor, por que a maioria das que se dizem 'normais' procuram, ao contrário, negar sua existência?" Vejam:


"Apae de Pedro Leopoldo.... é de um aluno de lá... amei esta poesia.. e prometi para a minha colega que se chama Ludmila, que iria divulgar a poesia do garoto aqui.... Adorei.... Espero que gostem também.... Beijos fraternos.. Maria.. Mãe do André.. Asperger...20 anos e Andréia... 22 anos.
Poesia de um aluno da APAE


Esse poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional. Excepcional é a sua sensibilidade.
Ele tem 28 anos,com idade mental de 15.




Ilusões do Amanhã

'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um,o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'



PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)


Nota:
Peço que divulguem. Se uma pessoa que encontra as barreiras que ele encontra acredita
tanto no amor, por que a maioria das que se dizem 'normais' procuram, ao contrário, negar sua existência?" (Edna Coimbra)

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Amigos internautas, leiam e releiam esse pedido de atenção, esse pedido de querer 'apenas' viver! Vejam que versos lindos, escritos, com certeza, por um verdadeiro poeta, um "príncipe poeta":
"Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito"
"Eu fiz brotar a flor". Sim, Alexandre, vamos fazer viver a flor, que você, com tanta sensibilidade, brotou.
"Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito", grita Alexandre.
E aí, mais uma vez, bato na mesma tecla: Onde está a Educação neste nosso país? Onde estão os Professores? Onde está a Escola, que deveria ser uma ponte para a cidadania de todos, ajudando a quebrar as barreiras do preconceito?
Vamos ajudar o Alexandre a "brotar a flor" nas nossas escolas?

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quinta-feira, abril 02, 2009

Via Olhando o Céu: Um Doce Amanhecer

Um Doce Amanhecer











Sol da manhã e plantas
Um doce amanhecer

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terça-feira, março 31, 2009

Via Verde: Amoras de meu quintal

Amoras de Meu Quintal


Hoje não vou falar sobre a amoreira. Vou apenas mostrar alguém - minha filha - se deliciando com uma vasilha cheia de amoras. Ela colheu essas amoras em nosso quintal. Vejam e fiquem com água na boca:








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segunda-feira, março 30, 2009

Via Verde: Doce-álisso

Doce-álisso











Álisso, doce-álisso (Lobularia maritima). Família das cruciferáceas. Planta de pequeno porte, atingindo até 20 centímetros. As flores são brancas, em cachos....
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segunda-feira, março 23, 2009

Via Verde: Folhagens no Outono Brasileiro

Folhagens


Caládio
Nomes populares: Caládio e tinhorão, entre outros; nome científico:  Caladium bicolor.  Família  das aráceas.
Costela-de-adão
Nomes populares: Costela-de-adão, monstera, banana-de-mato,  abacaxi-do-reino,  ceriman;  nome científico: Monstera deliciosa. Família das aráceas.



A flora nativa do Brasil é rica e diversificada. São plantas com flores e folhagens de cores que passam por todos os tons do arco-íris e de  formas e tamanhos os mais diversos. Em relação às folhagens, há com folhas gigantes, grandes, médias, pequenas e minúsculas. Essas destas fotos são algumas que consegui, aqui e ali, fotografar. Tenho mais fotos. Logo que consiga  identificá-las, deixarei por aqui.
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Cróton
Cróton - É um arbusto que pode atingir de 2 a 3 metros de altura. Nome científico: Codiaeum variegatum. Família das euforbiáceas.

Dracena (Veja mais sobre dracenas, neste blog, no post 'Dracena fragans, a Bela da Tarde').

Maranta

Maranta-espinha-de-peixe

Maranta-pena-de-pavão 
A maranta é muito usada em paisagismos de interiores. Nos jardins, gosta de meia-sombra. Deve ter regas regulares. Suas grandes folhas são vistosas e possuem riscos e manchas variadas, como podemos ver através dessas três fotos. Há várias outras espécies, inclusive de uma só cor. Nome científico da maranta variegada: Ctenanthe oppenheimiana. Família das mantáceas.


Comigo-ninguém-pode


Comigo-ninguém-pode - Esta planta, apesar de ter folhas vistosas, é altamente tóxica; não deve ser cultivada onde há crianças ou animais domésticos. Nome científico: Dieffenbachia pictada. Família das aráceas.
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Essas folhagens inicialmente seriam para complementar o post anterior Folhas de Outono. Mas nos apaixonamos pela beleza de suas folhas. Daí colocarmos mais fotos. Vamos continuar atualizando-o, sempre que possível. Última atualização: 30 de julho de 2012.

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Pensamos atualizar este post com as fotos das folhagens devidamente classificadas ou, pelo menos, com seus nomes populares e/ou científicos. Porém, nesse momento, na tentativa de encontrar alguém que possa nos ajudar a nomeá-las, estamos postando hoje, dia 11 de janeiro de 2014, mais algumas fotos. Tomamos essa iniciativa vendo em nossa página do Facebook Natureza e Viver Sustentável um pedido de identificação de uma folhagem, essa da foto abaixo:

Alguém sabe o nome dessa folhagem? 

Se você souber também o nomes destas outras folhagens, por favor, ajude-nos a nomeá-las; são fotos que fizemos há algum tempo, guardadas em nossos arquivos:


Essa é bem popular.


Chifre-de-veado? 



Unha-de-gato - Muito bonita para forração de muros; plantei uma há mais de quinze anos e ela 'forrou' um muro de 40 m de comprimento. Não pode ser plantada próxima de construções, pois suas raízes são fortes, podendo danificar paredes, fossas etc.



Esta estava em um canteiro em frente ao STJ, em Brasília.

Árvore-da-felicidade?

Esta também é bem comum

Nasceu em nosso jardim



Rosa cravo. Foto feita no Jardim Botânico de Brasília


Folhagens de um canteiro do Pontão. 

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domingo, março 22, 2009

Via Músicas Que Ficam: Folhas de Outono

Folhas de Outono





Nosso outono chegou. Um outono meio primavera, meio verão, com o verde das árvores ainda intacto; poucas são as árvores desfolhadas. É um outono bem brasileiro. Bem diferente dos países onde o frio predomina, com as folhas das árvores caindo... Caindo e cobrindo o chão de um manto amarelado. Aliás, bem diferente mesmo, até na data, porque por lá, agora é primavera; por lá - nos países frios - é o colorido da primavera que começa.

Gostaria de colocar, neste post, a música Folhas de Outono. Ela marcou nossa adolescência, cantada por jovens goianos. Vamos relembrá-los? A música e os jovens?


Folhas de Outono

Roberto Carlos
Composição: Francisco Lara / Juvenil Santos

A folhas caem
O inverno já chegou
E onde anda
Onde anda o meu amor
Que foi embora
Sem ao menos me beijar
Como as folhas
Que se perdem pelo ar
Mas ainda nela eu penso
Com muito carinho
As folhas vão caindo
E eu choro baixinho
Mas tenho a esperança
Que ela vai voltar
As folhas quando caem
Nascem outras no lugar
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Esta música me faz lembrar um jovem poeta goiano, nosso vizinho de bairro. Sempre que a ouço, sua voz e sua imagem a acompanham, como o violão de seu irmão, sempre presente em seus recitais juvenis.
Depois de cantá-la, nosso amigo recitava seus novos poemas, tendo como fundo musical um suave dedilhar de violão.
E como um anjo, Gabriel* falava e cantava o cotidiano de nossas vidas.
A primavera da junventude é florida pelos sonhos. A primavera depois do outono da vida, é plena de lírios e orquídeas, chamados filhos, sonhos realizados e sonhos a sonhar.
Que você, Gabriel, tenha realizado todos seus sonhos e que tenha sempre muitos sonhos a sonhar e a realizar!
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*Gabriel Nascente, hoje um conhecido poeta goiano, é autor de vários livros.
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terça-feira, março 17, 2009

Via Postais: Recordações de um País Distante - II

Recordações de Um País Distante - II


Cartão Postal de Teerã, anos 80.

Tendo trabalhado no Instituto Francês de Teerã, morei no Irã no final da década de 70 e início dos anos 80. Isto quer dizer que estava lá exatamente durante o início e o desenrolar da revolução iraniana. Vi a saída, ou melhor, a fuga do Xá Reza Pahlevi e a chegada triunfal do Ayatollah Khomeini. Fui a única brasileira residente em Teerã durante essa guerra civil. Não sei se a única residente em todo o Irã, mas em sua capital, Teerã, sim.
Eu, toda sorrisos, visitando as belezas iranianas 

Não, não quero falar nem me lembrar de guerras, de mortes, de tristezas. Hoje quero me recordar de coisas boas, que afastam guerras e trazem Paz.

Quando cheguei ao Irã não sabia falar uma só palavra em farsi, a língua oficial daquele país.  A ‘linguagem universal’ – a mímica – me socorria nas situações mais difíceis. Felizmente muitas pessoas sabiam falar inglês ou francês. 
Farsi é uma língua de origem indo-europeia. Muitos pensam ser de origem árabe porque, devido as invasões árabes sofridas pela antiga Pérsia, a língua escrita é em alfabeto árabe. O Irã possui várias línguas, sendo o farsi o idioma oficial. Não disse dialetos, disse línguas. No Brasil, por exemplo, há uma unificação em relação ao idioma. A língua portuguesa, com seus vários dialetos, (sim, dialetos!) é única em todo nosso território.
Pili
Apesar da dificuldade de comunicação inicial, a ‘brasili’ – a ‘brasileira’ – era tratada como uma princesa saída do reino de “Pili”. Um reino de um país ensolarado chamado Brasil. Aonde chegava só ouvia “Pili”. Era Pili prá cá, Pili prá lá... No início sorria de volta, sem saber bem o que queriam dizer com “Pili”. Às vezes repetia sorrindo: “Pili, Pili”... Não demorei muito para descobrir: “Pili” era o amado e idolatrado Pelé. Sabia que nosso rei era conhecido internacionalmente, mas nunca imaginei que fosse tão popular entre os povos da Ásia, principalmente os do Oriente Médio. Alguns sorridentes iranianos acompanhavam o “Pili” com algumas sílabas impronunciáveis. E eu lá, somente sorrindo de volta, sem saber o que queria dizer aquela palavra tão difícil, pra mim, que nem mesmo ousava pronunciar, porque sabia que não conseguiria repetí-la. Com boa vontade para aprender uma língua tão diferente e difícil para nós brasileiros, tentava ouvir melhor cada vez que o som estranho chegava aos meus ouvidos. Por associação deduzi ser de um outro grande jogador, um brasileiro tão amado quanto Pelé, aquele das perninhas tortas que não errava um só chute. Sim, o nome impronunciável era “Garrincha”. 
Era nosso futebol levando nas bolas chutadas com maestria o nome de nosso país. Um incrível futebol diplomático. Um futebol que abria portas e ultrapassava fronteiras, unificando esse mundão e retirando ‘as torres de babel’ por onde o brilho das bolas passava. Sim, um futebol diplomático, nota mil, como eram as boladas de Pelé e de Garrincha.
Que nasçam e vivam mais Garrinchas e Pelés, dando um exemplo de Paz através do esporte. Através do pipocar e do estourar de bolas.

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segunda-feira, março 16, 2009

Via Verde: Flores do Ingazeiro

Flores do Ingazeiro









Um ingazeiro


Um ingazeiro com frutos maduros


Ingá, ingazeiro, ingá-cipó, ingá-de-macaco, angá (Inga edulis). Família das leguminosas. É encontrado por quase todo o Brasil, principalmente nas margens de rios e lagos. O nome "ingá", de origem indígena, significa empapado, embebido, pois sua polpa adocicada é levemente aquosa; ela - a polpa - vem dentro de uma vagem, envolvendo sementes pretas. É consumido in natura.

É uma planta originária da Amazônia. Há mais de 300 espécies de Ingá. Suas vagens podem atingir até um metro de comprimento; mas a grande maioria mede de 10 a 30 centímetros.

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