A cidade dorme...
Viajamos muito bem cedo, de madrugada, bem antes do amanhecer. Geralmente pegamos a estrada por volta de três ou quatro horas da manhã. Nesse horário as estradas estão quase desertas. E as cidades... as cidades dormem.
Vendo a cidade adormecida, na escuridão da noite, apenas com um cordão de pingentes brilhantes margeando ruas e avenidas, não raro penso em uma música que ouvia quando criança. Só me recordo de quatro versos. Dizem assim:
"A cidade dorme
A ambição descansa
(.........)
Embalando o berço
É a mãe que canta"
Pelo menos é assim que me lembro. Não sei se a letra foi trocada, se minha lembrança se misturou com a imaginação infantil ou se é uma questão de memória. Porque, para minha surpresa, buscando a letra na Internet, encontrei esta:
Silencio
Albertinho Fortuna
Composição: Carlos Gardel / Horacio Petrossi / Música de Alfredo Le Pera
Silencio na noite...! Já está tudo em calma,Os músculos dormem... A ambição descansa,
Embalando um berço, uma mãe canta,
Um canto querido, que chega a minhA’lma,
Porque neste berço, está sua esperança.
Eram cinco irmãos...
Ela era uma santa,
Eram cinco beijos, todas as manhãs,
Que ela recebia em teu rosto amigo,
Esta mãe querida,
Eram cinco filhos que lhe adoravam !
Silencio na noite...! Já está tudo em calma,
Os músculos dormem... A ambição descansa,
Um clarim se ouve... Periga a Pátria !
E nos campos de guerra, os homens se matam,
Cobrindo de sangue, os campos de França.
Silencio na noite...! Já está tudo em calma,
Os músculos dormem... A ambição descansa,
Tudo já passado... Renascem as plantas,
Um hino vida, os arados cantam,
E a velhinha, de cabelos brancos,
Ficou tão sozinha, com cinco medalhas,
Que por cinco heróis, premiou a Pátria.
Silencio na noite...! Já está tudo em calma,
Os músculos dormem... A ambição descansa,
Um coro distante, de mulheres que cantam,
Embalam seus berços, com novas esperanças,
Silencio na noite!... Silencio nas almas !......
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A letra sempre foi assim ou era como eu imaginava e cantava? Tudo bem, era muito pequena e só me lembro daqueles quatro versos, mas por que "os músculos dormem..." e não "a cidade dorme"? Por que "uma mãe canta" e não "é uma mãe que canta"?
Alguém pode me explicar?
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