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sábado, abril 30, 2022

Goiânia, além dos aparta-mentes

Goiânia além de seus aparta-mentes
Vista de Goiânia - Praça do Sol

Maio chegando e eu ainda em Goiânia, desde o início de março. Vim para tratamento de saúde. Disse para minha companheira de todas as horas, minha filha: “Vamos ficar esse tempo como se estivéssemos de férias. Férias longe de casa… férias para descanso da quarentena prolongada por mais de dois anos”. E assim estamos fazendo na tentativa de dar cara de férias redescobrindo a cidade entre ‘passeios’ em consultórios, clínicas e hospitais.  Saí deste lugar há mais de quarenta anos. Portanto, minha Goiânia ficou lá atrás, feita de casas. Hoje a capital goiana vive escondida em altos edifícios. 


Goiânia e seus edifícios
Goiânia e seus edifícios - Vista a partir da Praça do Sol

Urbanização e Meio Ambiente 


O mundo, ao querer alcançar o céu morando em caixas quentes de concreto nas alturas, não percebe que isso só o faz se esconder dos outros e de si mesmo. Não percebe que a vida escorre pelos ralos dos apartamentos, sejam eles grandes ou pequenos. Não sabe que a vida ficou lá naquela casa-morada da família. A Luísa está saudosista e sem pensar nas consequências do boom populacional, alguém vai dizer. Saudosista talvez. Mas em relação aos quase 8 bilhões de pessoas hoje no mundo, penso que deveria haver mais investimentos em estudos que levem à uma melhor qualidade de vida. E isso requer a valorização das tecnologias sustentáveis. 


A sabedoria dos povos originários e outras considerações 


Técnicas e materiais criados através do conhecimento dos povos originários para o aproveitamento daquilo que a natureza nos oferece gratuitamente e, claro, dos estudos desenvolvidos por ambientalistas. Sobre o ar, o sol e a chuva, por exemplo. Ainda muito se faz de modo sistemático e na contramão da vida sustentável. Os ‘modernos’ e espaçosos flats nos chamados setores nobres das grandes cidades são bons exemplos disso.“Tecnologias de ponta empregadas em suas construções”, dizem. Mas, olhe só o uso de energia e de água, só citando dois ítens essenciais: 1- Energia: Dá pra se viver neles sem o ar condicionado ligado direto? 2- Água: As torneiras ‘de ponta’ com água fria e quente ao bel prazer dos hóspedes, ao simples girar de um lado para o outro, escorrem litros e litros por segundo do líquido vital. O chuveiro então, é um convite para se ficar horas debaixo de seus deliciosos jatos.   Onde, pergunto, onde está a utilização das pesquisas  em desenvolvimento sustentável? Cientistas pró vida trabalham provando a eficácia de materiais naturais e sem desperdícios, junto a engenheiros, arquitetos e designes de interiores. Por que a construção civil demora para colocar em prática tais conhecimentos? É por essa e outras que nem sempre sou otimista sobre nossa permanência neste sofrido planetinha. Pobre Terra! Acolheu seus hóspedes com a maior boa vontade, mas nossa pobreza de espírito não soube agradecer a gratuidade dos frutos e de tudo que ela nos deu e nos dá. O hommo ‘sem’ sapiens quis mandar e desmandar em sua gentil anfitriã, quis ser o dono de tudo, modificando e destruindo, pensou saber mais que a natureza que tão bem gera a vida na Terra. E assim chegamos ao limite máximo suportado pelo planeta. É como se estivéssemos em um balão dirigível e colocássemos dentro do balão cacarecos de todas as formas, desfazendo e modificando sua estrutura para que ficasse igual ao nosso gosto pessoal; trocando peças originais por invenções “modernas”, o gaz original por outro…Por quanto tempo o balão resistiria?


Muitos falam em proteção dos rios e das matas, enfim, em proteção da natureza, mas desmatam e arrancam as veias da terra para a construção de arranha-céus sem a menor preocupação ambiental para adequá-los à sustentabilidade exigida neste século. Alguns mascaram as recomendações e propagam aos quatro ventos: “…construção moderna com… “. Um ou dois ítens não significa “uma construção sustentável”, como em alguns folhetos publicitários. Eu, leiga em arquitetura, apenas pelo meu interesse no equilíbrio e manutenção da vida no planeta, através de leituras sei da necessidade de um planejamento levando-se em conta a região - grande ou pequena incidência da luz solar, velocidade dos ventos… - para que a localização de portas e janelas e a construção como um todo, se beneficie dos elementos naturais existentes. Depois vem a escolha dos materiais a serem utilizados. Pode ser complicado para nós, leigos, porém para o pessoal da engenharia é café pequeno. Para engenheiros e arquitetos de gerações anteriores, basta uma atualização de seus conhecimentos. 


Querem florestas mas se esquecem que florestas são feitas de árvores e com os desmatamentos e as queimadas aceleradas vistas nos últimos anos elas serão apenas lembranças, em médio espaço de tempo. 


Pessimista eu às vésperas do mês de meu aniversário? Um pouco. Nesse meu tempo nesta bela cidade não consegui deixar de pensar sobre o que construímos e destruímos. Mas, também escrevi. E sem o pessimismo de hoje. Falo sobre Goiânia. Talvez filosofando em cima de lembranças boas. 


Férias em Goiânia entre consultas médicas e hospitais
Goiânia - Foto de Luísa Nogueira 

Mostro abaixo trechos escritos nessa temporada ‘de férias’:


(…) Tive a percepção da multiplicidade de informações contidas em mim em um hotel de Goiânia. Conversando com os proprietários desse local vimos pontos comuns entre nós. Eles, ex-jornalistas, deixaram as jornadas de notícias para se dedicarem ao comércio da alimentação. Após anos de trabalho adquiriram imóveis para outros tipos de comércio. Ouvindo suas histórias me veio à memória a história de meu pai, também jornalista. Meu pai foi um intelectual que se aventurou em outras praias. Como tantos outros estudiosos brasileiros, percebeu que, para sobreviver em seu país, teria que abraçar outro trabalho. Assim, prestou concurso, terminando seus dias como funcionário público de um órgão administrativo goiano (…)


(…) No dia seguinte foi a vez de redescobrir minha trajetória de estudante em Goiânia (…)


(…)Vivo num mundo real, onde as pessoas são reais, existem de verdade.  Meu mundo é verdadeiro, não é feito com gente que cria um mundinho só seu, mundinho imaginário. Medo de ser ferido? Medo de se machucar? Mas quando fogem da realidade, fogem da vida. Não veem a vida. Passam pela vida sem saberem o que é viver de verdade. (…)


(…) Em minha passagem por Goiânia tive a oportunidade de estudar sobre o perfil psicológico de grupos diversos. O que move interesses, molda caráter, as facetas subterrâneas de mundos subjetivos e fora da realidade… Há aqueles que criam bolhas ao redor de si mesmos, vivendo assim em ‘paraísos’ isolados, feitos sob medida para cabeças ilusórias, logo, em mundos inexistentes. Vivem nos subterrâneos do inconsciente (…)


(…)Preciso ler, estudar e conversar mais para compreender melhor determinados contextos. (…)


(…) Vim para tratamento de saúde, pensando em férias do isolamento de uma pandemia que se fez viva para despertar a consciência da vida. Vim para uma determinada finalidade, mas saio com  mais, muito mais. Saio com mais conhecimento sobre a vida. (…)


(…) Porque, para melhor criar personagens e torná-los gente, precisamos compreender mundos e mundos. (…)


(…) Precisava aprofundar meu  conhecimento sobre determinados comportamentos para escrever sobre cada personagem, de acordo com sua visão de mundo, seja ela real ou fora do que se passa à sua volta. Fora dos padrões de gente que vive a vida que se faz presente, sem máscaras protetivas. Há máscaras que revelam mais do que aquilo que querem esconder. Parecem escritas em (…)


E assim passo meu tempo ‘de férias’. 


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Imagens: Fiz as fotos no 15° andar de um edifício situado na Praça do Sol, utilizando um celular. 


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Nota: Ainda não sei quando volto. Meu roteiro é a vida e sigo seu caminho. Vou para onde ela me levar.  


Vista de Goiânia - Praça do Sol - Foto de Luísa Nogueira 


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Este blog foi criado com vias direcionadas ao meio ambiente (natureza, sustentabilidade, vida) e desde sua criação citamos e falamos sobre livros. Confira e navegue entre os posts das principais vias:



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Confira também a página Livros de Luísa Nogueira

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quarta-feira, abril 21, 2021

3 Posts com fotos de Brasília do Blog Multivias

Aniversário de Brasília

Hoje, 21 de abril de 2021, Brasília completa 61 anos. Ela sempre esteve presente neste blog. Confira algumas postagens com fotos de alguns pontos turísticos de Brasília, entre eles a Ermida Dom Bosco e a Catedral por dentro e por fora.

Brasília

Ermida Dom Bosco


Ermida Dom Bosco:

https://www.luisanogueiraautora.com.br/2012/04/via-brasil-brasilia-e-ermida-dom-bosco.html?m=1

 Ponte JK:

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Brasília em sete cliques:

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Catedral de Brasília

 Sobre a construção de Brasília:


Painéis da Catedral de Brasília

Painel da Catedral de Brasília


Os Santos na entrada da Catedral: 

Anjos na Catedral de Brasília

No post da foto acima, do Instagram, falamos: 

É Preciso Chuva Para Brotar

Lá em cima, o céu com cara de poucos amigos para turistas, anuncia uma chuva quase caindo. Embaixo, a grama seca entre o concreto do piso de entrada da Catedral, sorri. Sorri pensando que logo logo estará novamente bem viva, verdinha, verdinha.

Assim é Brasília. A natureza, aparentemente morta, precisa apenas da chuva para se fortalecer e brotar.

No Pátio de entrada, os corajosos São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João parecem olhar com jeito indiferente, em suas estátuas, o corre corre das pessoas que passam por eles apenas para mais uma selfie. Será que lá de cima conseguem compreender essa cidade tão cheia de contrastes e contradições?

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Nosso Instagram @naturezaemfotosluisan está cheio de fotos de Brasília, inclusive fotografias dos ipês que enfeitam tanto essa cidade linda que já foi chamada de “Capital da Esperança”. 

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sexta-feira, março 01, 2013

Via Brasil: Divagações de Viagens


Foto tirada ao raiar do sol, em um Posto de Gasolina

Porque gosto de viajar pelo Brasil?

Pela amplitude de nossas terras, que nos dão a oportunidade de ver e de sentir a diversidade de lugares, de cores, de falares. De ver e de sentir a grandeza dos sonhos e esperanças de nossa gente, seja no nordeste ou no sul dessa imensa ‘Pátria Amada, Brasil’.

Gosto de viajar pelo Brasil porque é aqui que vivencio o cruzar de caminhos, de raças, de idéias e de ideais.

Gosto de rodar por este país. Rodando por suas estradas tão singulares e diversas, nos sentimos viajando num continente, onde cada região tem suas características próprias: aqui é uma praia com palmeiras que nos convida a divagações, aconchegados em uma deliciosa rede; ali são montes e montanhas recortados por caminhos que nos levam a sonhos; acolá são fazendas rústicas, porém bem cuidadas, que passam de pai para filho nos legando um exemplo de união e trabalho.

Rodar por suas estradas é encher nossos olhos e nossa imaginação: são paisagens lindas que desencadeiam amor, ternura, vontade de viver.


Gosto de viajar e de rodar pelo Brasil. É como se estivesse vendo um filme de belas e raras imagens, coloridas pela exuberante paisagem e pela beleza de nossa gente.

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Notas: 1- Texto escrito em julho de 2007, ao me recordar de uma viagem a Porto Seguro, Bahia; 2- Reedição - Publicado neste blog em janeiro de 2008.


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terça-feira, junho 19, 2012

Via Brasil: Brasília em Sete Cliques e a Rio + 20

Catedral de Brasília

Amo Brasília. Admiro sua arquitetura atemporal. Suas curvas nos fazem curvar diante da genialidade de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

A Rio + 20 e o descaso dos países ditos ricos para com o destino da Terra. São ricos em ambição, em produtos poluentes, em consumo exagerado. Dizem não à vida, em prol de disputas pelo poder econômico. Árvores e rios imploram: - Cuidem de mim, cuidem das florestas, cuidem dos rios, cuidem dos mares. Não nos deixem morrer. Façam valer os acordos, as pesquisas, o bom senso, participantes da Rio + 20.

Há 20 anos aconteceu a Eco-92 (Rio-92). Muito foi discutido, pouco foi feito. Que a Rio + 20 descubra caminhos e os trilhe. Que faça como os idealizadores de Brasília, que apesar de todas as dificuldades,

sábado, abril 21, 2012

Via Brasil: Brasília e a Ermida Dom Bosco




A Ermida Dom Bosco, antes de ser um dos mais belos pontos turísticos de Brasília, é um marco na história dessa cidade onde tudo é grandioso, beirando sonhos. Sonhos de homens idealistas e idealizadores. Gênios que ultrapassaram as fronteiras do comum, ousando voar, sem medo das previsões e opiniões pessimistas . Quando penso na história da construção de

quinta-feira, maio 27, 2010

Via Brasil: Novos Ângulos da Ponte JK






Ponte JK - Brasília - DF - Brasil


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quarta-feira, dezembro 17, 2008

Via Brasil: A Flor-do-natal de Floripa

A Flor-do-natal de Floripa



Nota: Escrevemos este artigo-alerta depois das inundações de 2008 em Santa Catarina. Dezenas de cidades em todo o estado foram atingidas, inclusive, em grandes proporções, sua capital, Florianópolis.

Cattleya guttata ou Flor-do-natal¹

Florianópolis - Um pouco de geografia e de história

Imaginem uma cidade situada em uma baía, dentro de uma ilha. Edificada como num anfiteatro a 4 metros acima do nível do mar. Com morros e encostas cobertos por uma vegetação única, predominando flores raras como as orquídeas. Entre estas orquídeas, uma especial, que floresce em dezembro, por isto conhecida como Flor-do-natal. A aromática Cattleya gutata Lindley.

Não, não estamos falando de cidades de filmes românticos. Estamos falando da bela e real Florianópolis. Ou Floripa para os florianopolitanos. Cheia de orquídeas e outras lindas flores e plantas naturais de encostas.

A baía e a ilha têm o mesmo nome de seu estado: Santa Catarina. É ligada ao continente através da Ponte Hercílio Luz. Floripa é dividida em duas partes: a cidade antiga e a cidade nova. Esta é chamada de Praia de Fora.

Foi fundada em 1650, passando para vila em 1726. Em 1823 elevada a cidade.

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Descrevi uma Floripa que existia há algumas décadas. A Cattleya gutata Lindley, que era uma das orquídeas mais comuns, chamada de Flor-do-natal, era encontrada desde o estado da Bahia até Santa Catarina, atualmente sendo encontrada só em alguns poucos estados.

Hoje nossa Florianópolis é assim descrita:

"A situação litorânea e insular do município de Florianópolis propicia uma linha de costa formada por praias de águas calmas, baías, praias de mar aberto, costões, promontórios, mangues, lagunas, restingas e dunas. A ocupação urbana alterou quase que completamente sua pequena parte continental e tem causado impactos ao ambiente natural insular. Contudo, suas encostas íngremes ainda guardam características da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica) e da fauna por ela abrigada, e, nas pequenas ilhas vizinhas pertencentes ao município, ainda são mantidas condições de grande expressão ecológica.
(...........)

"Aspectos Culturais

Os primeiros habitantes da região de Florianópolis foram os índios tupis-guaranis. Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
(......................)

"A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano.
...
Hoje, a área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, encampa 436,5 km 2 , com uma população de 369.781 habitantes em 2003 (segundo estimativa do IBGE). Fazem parte do Município de Florianópolis os seguintes distritos: Sede, Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e São João do Rio Vermelho."²

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A devastação de matas nativas não aconteceu só em Florianópolis. Aconteceu e continua acontecendo em ritmo cada vez mais acelerado por todo o Brasil e por todo o mundo. Principalmente nas grandes cidades.
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A natureza cobra. É necessário que sejam tomadas medidas urgentes urgentíssimas para desacelerar a tomada de encostas, morros e florestas. É complexo? Sim, mas não mais que se tirar petróleo do pré-sal.
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A Flor-do-natal de Floripa³
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A Flor-do-natal está em ti, Floripa Flor
É nativa de tuas terras
É forte e brava, não teme chuvas nem tempestades
Teme apenas a mão daquele que a destrói
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Destrói essa mão, Floripa Flora,
Recompondo teus rios e tuas matas, bela Flor Floripa
E verás que a Flor-do-natal renascerá em ti
Cobrindo teus túmulos, teu sangue e tua dor
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Porque a Flor-do-natal renasce no Natal
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Renasce preservando teu solo, tua fauna e flora, doce Floripa Flora
Poliniza tuas árvores, fecunda tuas flores
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Porque a Flor-do-natal simplesmente renasce no Natal
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Floripa Flora
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Pólen Floripa
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Florianópolis

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¹ Foto de João de Paiva Neto - Divinópolis-MG - In:
² Dados do site da Prefeitura Municipal de Florianópolis
(Os grifos da citação foram feitos por nós):
³A Flor-do-natal de Floripa é um poema que escrevi, sensibilizada com as proporções do desastre ecológico que aconteceu em 2008, atingindo grande parte da cidade de Florianópolis.
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terça-feira, fevereiro 05, 2008

Via Brasil: A Ponte JK

Ponte JK, a moderna ponte de Brasília


Diferentes ângulos da Ponte JK, vistos por esta fotógrafa amadora, numa bela manhã de domingo.








Dia do Ciclista






















Ponte JK - Brasília 
Fotos feitas no Dia do Ciclista, 17 de junho.

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