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domingo, setembro 01, 2013
Via Versos: Vi no Fundo do Mar
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Mulheres que escrevem,
Photo by: Luísa N.,
Poema,
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Uma árvore plantei,
Vi no fundo do mar,
Via Versos
Veja meu perfil, neste blog, na página "Sobre de Luísa Nogueira".
Este blog ficou esquecido durante alguns anos. Como muitos blogueiros, fui navegar nas redes sociais. Estou de volta e quero contar novamente com sua participação. O resultado do abandono foi que agora estamos sem os muitos comentários de antes. Nossas postagens alcançavam milhares de pessoas, às vezes com mais de cem comentários. Felizmente o blog continuou com visitantes e, segundo a estatística do Blogger, já ultrapassou um milhão de visualizações - confira através da versão para a web. É um sinal de que nossos posts alcançam mentes e corações.
Agora, mais do que nunca, precisamos nos unir, compartilhando informações sobre o meio ambiente. As mudanças climáticas extremas, os furacões, os terremotos, as recentes chuvas de poeira, assim como a pandemia, não deixam dúvidas. São avisos da Terra gritando para nos alertar que ela não suporta mais tanta destruição. Conto com você, amiga/amigo que por aqui passa.
Meu ig Instagram: @luisanogueiraautora. Facebook: Luísa Nogueira. Um grande abraço,
Luísa Nogueira
terça-feira, março 02, 2010
Via Músicas que Ficam: Mulher
Mulher
Composição: Erasmocarlos - Narinha
...
...
Dizem que a mulher
É o sexo frágil
Mas que mentira
Absurda!
Eu que faço parte
Da rotina de uma delas
Sei que a força
Está com elas...
É o sexo frágil
Mas que mentira
Absurda!
Eu que faço parte
Da rotina de uma delas
Sei que a força
Está com elas...
Vejam como é forte
A que eu conheço
Sua sapiência
Não tem preço
Satisfaz meu ego
Se fingindo submissa
Mas no fundo
Me enfeitiça...
A que eu conheço
Sua sapiência
Não tem preço
Satisfaz meu ego
Se fingindo submissa
Mas no fundo
Me enfeitiça...
Quando eu chego em casa
À noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas prá quem deu luz
Não tem mais jeito
Porque um filho
Quer seu peito...
À noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas prá quem deu luz
Não tem mais jeito
Porque um filho
Quer seu peito...
O outro já reclama
A sua mão
E o outro quer o amor
Que ela tiver
Quatro homens
Dependentes e carentes
Da força da mulher...
A sua mão
E o outro quer o amor
Que ela tiver
Quatro homens
Dependentes e carentes
Da força da mulher...
Mulher! Mulher!
Do barro
De que você foi gerada
Me veio inspiração
Prá decantar você
Nessa canção...
Do barro
De que você foi gerada
Me veio inspiração
Prá decantar você
Nessa canção...
Mulher! Mulher!
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés...
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés...
(Repetir a letra)
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Procurando músicas para o Dia Internacional da Mulher, que se aproxima, encontrei desde 'Mulher-melancia' até 'Mulher-cupuaçu'(?). Felizmente Erasmo Carlos me salvou com sua Mulher!
Uma ótima quarta-feira!
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Luísa Nogueira
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Via Versos: A Cidade em Progresso
Um pouco de reflexão através do grande e sempre atual poetinha:
A cidade em progresso
Vinícius de Moraes
A cidade mudou. Partiu para o futuro
Entre semoventes abstratos
Transpondo na manhã o imarcescível muro
Da manhã na asa dos DC-4s
Comeu colinas, comeu templos, comeu mar
Fez-se empreiteira de pombais
De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar
Pombas paraestatais.
....
Entre semoventes abstratos
Transpondo na manhã o imarcescível muro
Da manhã na asa dos DC-4s
Comeu colinas, comeu templos, comeu mar
Fez-se empreiteira de pombais
De onde se vêem partir e para onde se vêem voltar
Pombas paraestatais.
....
Alargou os quadris na gravidez urbana
Teve desejos de cúmulos
Viu se povoarem seus latifúndios em Copacabana
De casa, e logo além, de túmulos.
E sorriu, apesar da arquitetura teuta
Do bélico Ministério
Como quem diz: Eu só sou a hermeneuta
Dos códices do mistério...
E com uma indignação quem sabe prematura
Fez erigir do chão
Os ritmos da superestrutura
De Lúcio, Niemeyer e Leão.
...
Teve desejos de cúmulos
Viu se povoarem seus latifúndios em Copacabana
De casa, e logo além, de túmulos.
E sorriu, apesar da arquitetura teuta
Do bélico Ministério
Como quem diz: Eu só sou a hermeneuta
Dos códices do mistério...
E com uma indignação quem sabe prematura
Fez erigir do chão
Os ritmos da superestrutura
De Lúcio, Niemeyer e Leão.
...
E estendeu ao sol as longas panturrilhas
De entontecente cor
Vendo o vento eriçar a epiderme das ilhas
Filhas do Governador.
Não cresceu? Cresceu muito! Em grandeza e miséria
Em graça e disenteria
Deu franquia especial à doença venérea
E à alta quinquilharia.
Tornou-se grande, sórdida, ó cidade
Do meu amor maior!
Deixa-me amar-te assim, na claridade
Vibrante de calor!
De entontecente cor
Vendo o vento eriçar a epiderme das ilhas
Filhas do Governador.
Não cresceu? Cresceu muito! Em grandeza e miséria
Em graça e disenteria
Deu franquia especial à doença venérea
E à alta quinquilharia.
Tornou-se grande, sórdida, ó cidade
Do meu amor maior!
Deixa-me amar-te assim, na claridade
Vibrante de calor!
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O Multivias quer brincar com você. Veja a ViaEscondidinhos no post anterior. Uma ótima terça-feira!
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Luísa Nogueira
quinta-feira, julho 16, 2009
Via Versos: No Plantar de Sonhos
Plantei plantas e plantei sonhos
E juntos, plantas e sonhos
Cresceram e frutificaram
Hoje colho cestos
De mangas e de pitangas
Canções de sabiás e de violas
Cores de céus e de romãs
Pedaços de arco-íris em borboletas
Sinfonias aladas em gorjeios
Num canteiro de cantos
Cores e asas
Meu viver se plantou
....
E os pássaros... Ah! Os pássaros...
Cantam ao raiar do dia
Cantam ao meio dia e ao entardecer
Com o nascer do sol
Saúdam um novo dia
Ao meio dia
Celebram a vida
Ao entardecer
Cantam canções de ninar e Ave-marias
...
Meus sonhos criaram asas
Depois de andar
E labutar na terra
Voaram semeando
Em terras distantes
Hoje os colho dentro de mim
...----------------
..
Amigo/amiga, que a semente de meus sonhos seja plantada em você. Que nasçam em seu jardim muitas plantas, amigos e canções.
------------
Nota: Quando escrevi este texto, há alguns anos, fiz em ppt, com muitas imagens e animações. As letrinhas caíam, voando como pássaros. Hoje o adaptei, sem PowerPoint, especialmente para você, leitor deste blog.
.....
Tenha um doce plantar de dia!
------------------....
Próximo post: Flor-da-fortuna, dia 20, segunda-feira, no Via Verde. Até lá!
....
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quarta-feira, junho 24, 2009
Via Amigos: Pensar no Outro
Pensar no Outro
Pensar no outro
é pensar no irmão
desconhecido
é pensar naquele
que está sem abrigo
e naquele que tem fome
.....
Pensar no outro
é cobrir o irmão que tem frio
é visitar lares miseráveis
levando alento e carinho
Pensar no outro
é ter uma palavra amiga
é cobrir o irmão que tem frio
é visitar lares miseráveis
levando alento e carinho
Pensar no outro
é ter uma palavra amiga
....
Pensar no outro
é nos doar
através de nossas mãos
através de nossas ações
e de nossas orações
Pensar no outro
é ter Deus
em nosso coração
é nos doar
através de nossas mãos
através de nossas ações
e de nossas orações
Pensar no outro
é ter Deus
em nosso coração
..------------------------
Escrevi este texto pensando nos desabrigados das enchentes e nos moradores de rua. Há várias instituições - entre elas igrejas e creches, que recolhem cobertores e agasalhos para doá-los nestes dias frios. Há também pessoas que fazem quadradinhos em tecidos, tricô ou croché, juntando-os em colchas para darem aos que precisam. E você, como está fazendo sua parte? Vamos agasalhar nossos irmãos?
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sexta-feira, junho 19, 2009
Via Amigos: Quem é Esse Outro? - Poesia de Edna Coimbra*
Quem é esse outro?
Esse outro que chega
Às vezes sorrateiro
Às vezes efusivo
Que marca o meu corpo
E fere a minha alma
Esse outro que já não sabe
O que fazer de mim
Que me enche de prazer e alegria
Para depois me deixar prostrada no silêncio
Esse outro que não se decide
E no seu ir e vir
Perturba o meu viver
Não o quero em mim
Mas ele insiste em ficar comigo
Mas, quem é esse outro?
Que não busca libertar-me
Desse vínculo doentio
Que muitas vezes não me dá a chance
De me reerquer e continuar meu caminho
Esse outro, SOU EU.
-----------------
*Edna Coimbra é do grupo Bipolaramigos, funcionária pública e, como ela sempre ressalta, avó de um garotinho de 7 anos, autista. Essa poesia foi enviada com muita alegria ao nosso grupo, com a seguinte nota:
"Queridos, quantas saudades!
A Marinha do Brasil, representada pelo Abrigo do Marinheiro, na
Avenida Brasil, bairro da Penha, abriu concurso de poesias. Bem, com
muito carinho eu havia feito uma poesia para um dos meus grupos (o
BIPOLAR). E não é que a minha poesia foi escolhida para ir à final,
que será no próximo sábado (20/06), às 15:00 hora!
A poesia "Quem é esse outro?", ficou entre as setes finalistas. No
sábado será a escolha do terceiro, segundo e primeiro lugar. Portanto,
convido à todos que quiserem, e puderem comparecer. A entrada será
franca! E terei imenso prazer em abraçá-los. Amo vocês.
Edna Coimbra (Vovó do Nathan Naum, sete anos, AUTISTA)."
------------
Nós também te amamos, Edna! Nosso grupo está em festa por você, amiga. A prova disso é a quantidade de membros que não param de lhe enviar cumprimentos. Você merece. Sua poesia, como sempre, saiu da alma!
------------
Notas: O Bipolaramigos é um grupo que coordenamos; é para pessoas com bipolaridade, seus familiares e amigos. Nome do grupo: Bipolar: o que é, quem é, sou? Link: http://groups.google.com.br/group/Bipolaramigos
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Quem é esse outro - Poema de Edna Coimbra,
Via Amigos,
Via Versos
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quinta-feira, abril 16, 2009
Via Versos: Espaço sem Volta
Espaço sem Volta
Relembrando lembranças
Penduradas no tempo
Pelo vento retangidas
Vislumbro imagens surdas
Descoloridas
Deixadas no tempo - espaço sem volta
Relembrando lembranças
Escorregadias e frias
Vejo imagens retorcidas
No espelho das águas
Agitadas pelo vento
Do tempo - espaço sem volta
Relembrando imagens
Retorcidas e mudas
Tento parar o tempo
E fixar as lembranças
Soltas no vento
Do tempo - espaço sem volta .......
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domingo, abril 12, 2009
Via Versos: Renascendo
Renascendo
Fluir poesia
Fluindo vida
Na composição de canções
No amanhecer do dia
No amadurecido
Entardecer do ser
......
Fluindo vida
Na composição de canções
No amanhecer do dia
No amadurecido
Entardecer do ser
......
Vida que vai
Vida que vem
Nova canção
Novo poema
Novo dia
Renascimento
Da vida........
........Vida que vem
Nova canção
Novo poema
Novo dia
Renascimento
Da vida........
Guarda em tuas retinas
Guarda em tua memória
Teu amanhecer é colorido
Pelo embalar de teus cantos
Pela poesia de teus versos
Pelo teu semear
Em teu caminhar
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Teu amanhecer é colorido
Pelo embalar de teus cantos
Pela poesia de teus versos
Pelo teu semear
Em teu caminhar
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quarta-feira, janeiro 14, 2009
Via Versos: Imagens Feitas de Nuvens
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segunda-feira, dezembro 22, 2008
Via Versos: Quero Ser
Quero ser um céu sem nuvens
Para o mundo nele voar
E nos sonhos idealizados morar
Quero ser um mar azul
Para nele o mundo navegar
E no encontrar viajar
Quero ser um hino de vitória
Para o mundo nele voar
E nos sonhos idealizados morar
Quero ser um mar azul
Para nele o mundo navegar
E no encontrar viajar
Quero ser um hino de vitória
Para ele o mundo cantar
E a Paz comemorar
Quero ser o querer e o poder
Para no mundo o afeto espalhar
E no amor brotar e dominar
------------------------
Quero ser é uma reedição. Escrevi durante as Olimpíadas de Pequim e foi postado neste blog em agosto último. Acho que sua mensagem é também apropriada para este mês de confraternizações.
Gosta de poesia? Veja mais poemas de nossa autoria clicando abaixo no marcador Via Versos.
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quarta-feira, dezembro 03, 2008
Via Versos: Celebrando
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quarta-feira, novembro 12, 2008
Via Versos: Drummond e o Sonho do Planeta Terra
Poema em quatro partes:
1- O Pesadelo do Belo Planeta
Corriam em mim
fontes e rios
Corriam em mim
águas que desciam em cachoeiras
Corriam em mim
águas que iam ao mar
As fontes e os rios secaram
Não há mais rios e cachoeiras
Não há mais águas que vão ao mar.
fontes e rios
Corriam em mim
águas que desciam em cachoeiras
Corriam em mim
águas que iam ao mar
As fontes e os rios secaram
Não há mais rios e cachoeiras
Não há mais águas que vão ao mar.
2- O Planeta e Drummond
"E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?"
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?"
---------------
"Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?"*
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?"*
3- A Morte do Planeta
José parado e mudo ficou
porque num alienado mundo morava
e de braços cruzados estava
No pó da poeira enterrado,
junto a Josés e Marias
jaz o antes Planeta Belo.
4- Acorda, José!
Acorda alienado, mudo e mau José
para que vivam teus filhos, se bons Josés
e vivam as ave-marias
------------------------
*Carlos Drummond de Andrade (1912 - 19 87).
-------------------------
Nota: Escrevi Drummond e o Sonho do Planeta Terra dia 31 de outubro passado, dia em que Carlos Drummond de Andrade completaria 106 anos. Fica, pois, aqui registrado, esta pequenina homenagem ao grande poeta mineiro.
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Drummond e o Sonho do Planeta Terra,
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quarta-feira, outubro 15, 2008
Via Versos: Como um Pássaro
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terça-feira, outubro 07, 2008
Via Versos 4: Desencontro
Dias atrás, folheando textos em meu baú de escritos, digo, em meus cadernos antigos, encontrei o poema "Desencontro", que escrevi quando tinha dezesseis ou dezessete anos.
Geralmente os adolescentes são rebeldes, sensíveis e exagerados.
Acho que fui uma adolescente calma. Pelo menos em casa, porque também tive minhas rebeldias: religiosa e social. Sensível? Sempre fui! Exagerada? Vamos ver.
Esses versos foram dedicados a um amor adolescente. Amor mesmo, desses de namoro e tudo.
Tudo, era ficar de mãos dadas... e alguns beijinhos, no escurinho do cinema. Com "vela" e irmão mais velho nos seguindo.
Vamos ao poema:
Desencontro
No sonoro viver triste
as canções
Na angústia do cotidiano
os sonhos
Na busca
a espera
No entrecruzar dos corpos
a dúvida
Mãos que se desentrelaçam
Corpos que se afastam
Almas irmãs no desencontro
********************
Pois é, devo ter escrito esses versos adolescentes em lá-gri-mas!
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Veja meu perfil, neste blog, na página "Sobre de Luísa Nogueira".
Este blog ficou esquecido durante alguns anos. Como muitos blogueiros, fui navegar nas redes sociais. Estou de volta e quero contar novamente com sua participação. O resultado do abandono foi que agora estamos sem os muitos comentários de antes. Nossas postagens alcançavam milhares de pessoas, às vezes com mais de cem comentários. Felizmente o blog continuou com visitantes e, segundo a estatística do Blogger, já ultrapassou um milhão de visualizações - confira através da versão para a web. É um sinal de que nossos posts alcançam mentes e corações.
Agora, mais do que nunca, precisamos nos unir, compartilhando informações sobre o meio ambiente. As mudanças climáticas extremas, os furacões, os terremotos, as recentes chuvas de poeira, assim como a pandemia, não deixam dúvidas. São avisos da Terra gritando para nos alertar que ela não suporta mais tanta destruição. Conto com você, amiga/amigo que por aqui passa.
Meu ig Instagram: @luisanogueiraautora. Facebook: Luísa Nogueira. Um grande abraço,
Luísa Nogueira
quarta-feira, outubro 01, 2008
Via Versos: Citações
"Nosso valor se mede, sobretudo, pelo bem que fazemos aos demais".*
Acho que foi pensando nisso - o bem que fazemos - que o autor do livro Amor em minúscula se valeu de tantas citações. Algumas de escritores consagrados como Stendhal, Shakespeare e Brecht. É, realmente elas nos fazem bem. Vamos ver algumas?
. De uma canção popular japonesa:
"Há duas coisas que nunca mudarão,
Nem hoje nem nunca,
Pois existem desde que o tempo é tempo:
O fluxo da água
E o caráter doce e estranho do amor"
. De Stendhal:
"O amor é uma bela flor,
Mas é preciso buscá-la na beira de um precipício"
. De Shakespeare:
"Duvida de que as estrelas são fogo;
Duvida de que o sol se move;
Duvida de que a verdade não mente;
Mas nunca duvides de que te amo"
. De Brecht:
Satisfações
"O primeiro olhar pela janela ao despertar,
o velho livro volta a encontrar,
rostos entusiasmados,
neve,
a mudança das estações,
o jornal,
o cão,
a dialética,
banhar-se,
nadar,
música antiga,
sapatos cômodos,
compreender,
música nova,
escrever,
plantar,
viajar,
cantar,
ser amável."
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Amor em minúscula, de Francesc Miralles, Editora Record, 2008, p. 180. As citações por ele feitas e aqui transcritas estão nas páginas 228 (canção japonesa), 199 (Stendhal), 224 (Shakespeare) e 197 (Brecht).
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Acho que foi pensando nisso - o bem que fazemos - que o autor do livro Amor em minúscula se valeu de tantas citações. Algumas de escritores consagrados como Stendhal, Shakespeare e Brecht. É, realmente elas nos fazem bem. Vamos ver algumas?
. De uma canção popular japonesa:
"Há duas coisas que nunca mudarão,
Nem hoje nem nunca,
Pois existem desde que o tempo é tempo:
O fluxo da água
E o caráter doce e estranho do amor"
. De Stendhal:
"O amor é uma bela flor,
Mas é preciso buscá-la na beira de um precipício"
. De Shakespeare:
"Duvida de que as estrelas são fogo;
Duvida de que o sol se move;
Duvida de que a verdade não mente;
Mas nunca duvides de que te amo"
. De Brecht:
Satisfações
"O primeiro olhar pela janela ao despertar,
o velho livro volta a encontrar,
rostos entusiasmados,
neve,
a mudança das estações,
o jornal,
o cão,
a dialética,
banhar-se,
nadar,
música antiga,
sapatos cômodos,
compreender,
música nova,
escrever,
plantar,
viajar,
cantar,
ser amável."
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Amor em minúscula, de Francesc Miralles, Editora Record, 2008, p. 180. As citações por ele feitas e aqui transcritas estão nas páginas 228 (canção japonesa), 199 (Stendhal), 224 (Shakespeare) e 197 (Brecht).
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quarta-feira, setembro 17, 2008
Via Versos: Gosto de Mato - Estruturando um Poema
Estruturando um Poema
Admito que tenho uma certa facilidade para escrever. Mas não para escrever poemas, apesar de rabiscá-los desde adolescente. Rabisco daqui, rabisco dali, tiro uma palavra, acrescento outra, vejo o sentido de cada uma no texto... Levo semanas nisso. Nunca estou contente. Já com um texto não poético, em alguns minutos escrevo, quase sempre sem a necessidade de correções. Pensando nessa estruturação do texto, resolvi compartilhar a escrita de um poema com todos vocês. Escrevi um sobre as flores do campo para saudar a primavera que se aproxima. Vejam como ficou a primeira fase, depois, claro, de algumas mudanças:
Gosto de Mato
Do gosto de mato
No mato me escondo
No mato me acho
Nas madrugadas no mato
no orvalho me reinvento
E vôo no vento
Do mato
Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato me sinto
No mato me gosto
No perfume do mato
me embriago e vago
No mato
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Segunda fase: Troquei algumas palavras e acrescentei mais esta estrofe:
Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato me mato
e me vou levada pelo vento
E nas primaveras renasço
No mato!
Horríiiiiiiiiiiivel
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Vou lhes poupar de mais detalhes. Depois de trabalhar o texto mais algumas vezes (muitas!), ficou assim:
Flores do Campo
Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato me cacho
No mato me acho
Nas madrugadas no mato
O orvalho cato
E faço brisa do vento
Do mato
Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato nasci
No mato cresci
No cheiro de mato
Me embriago e vago
Bailando no tempo
Do mato
Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato vivo
No mato me mato?
Não mato mato
Floresço e renasço
Voando e vagando
No mato
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Flores do campo é nossa homenagem à primavera que está chegando.
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quinta-feira, agosto 14, 2008
Via Versos: Quero Ser
Quero Ser
Quero ser um céu sem nuvens
Para o mundo nele voar
E nos sonhos idealizados morar
Quero ser um mar azul
Para nele o mundo navegar
E no encontrar viajar
Quero ser um hino de vitórias
Para ele o mundo cantar
E a Paz comemorar
Quero ser o querer e o poder
Para no mundo o afeto espalhar
E no amor brotar e frutificar
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...
Escrevi ontem, viajando... entre uma cidade e outra. Não importa o nome das cidades. O importante é que estava "na estrada", me direcionando a algum lugar deste nosso planeta.
....
.....
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